6 dicas para economizar em viagens internacionais em tempos de dólar alto

Nos últimos tempos, a instabilidade da nossa moeda (Real) e a consequente alta do dólar tem atrapalhado os sonhos de quem planeja uma viagem internacional. Não é pra menos! Em apenas cinco anos, tivemos o dólar cotado a R$ 1,55 e a mais de R$ 4. Mas, tudo indica que os altos picos na gangorra sessaram. Pois, desde o final de 2016, a moeda norte-americana está estabilizada entre R$ 3 e R$ 3,50, tanto na cotação comercial como turismo.

Não faltam boas oportunidades de viajar para o exterior, por isso, para ajudar você a economizar e fazer uma viagem internacional barata – em tempos de dólar alto (impactado pelo cenário político conturbado de nosso país) -, selecionamos 6 dicas imperdíveis.

Espie só:

1) Aproveite a baixa temporada

A gente sabe que no Natal, Ano Novo e nas férias escolares de Janeiro e Julho é maravilhoso viajar e aproveitar esses momentos especiais ao lado da família e/ou de amigos. Mas, a dica número 1 vem na contra mão da alta temporada. Pois, são justamente nessas datas que tudo fica bem mais caro, como passagem aérea, hospedagem e passeios.

Dependendo do destino escolhido, do planejamento da viagem e da agenda flexível é possível viajar pelo mundo gastando menos do que dentro do Brasil. Então, bora planejar as próximas férias para os meses de baixa temporada! Nesse período, você consegue economizar até 50%, em comparação com a alta temporada. Se as “comprinhas” lhe seduzem, dá pra trazer muita coisa dos outlets com essa economia toda, não e mesmo?

Outra vantagem é que você evita pegar filas quilométricas nas principais atrações e pontos turísticos, ganhando tempo para curtir ainda mais sua viagem internacional.

Negocie previamente com a família as datas possíveis para viagem. Quem tem filhos na escola ou é professor pode deixar para fazer a viagem internacional no período do Carnaval, que é de baixa temporada na maioria dos países e altíssima temporada no Brasil, por exemplo. Também tem a “semana do saco cheio” (quando as escolas suspendem as aulas).

As dicas parecem óbvias, mas muita gente ainda programa as férias para dezembro, janeiro e julho. Pense nisso, independentemente do seu estilo ou padrão de vida.

2) Economize na passagem aérea

A passagem aérea representa parte expressiva dos custos de uma viagem internacional. Por isso, pesquise preços e roteiros com bastante antecedência. Considere voar nas empresas aéreas de baixo custo (low costs), que oferecem serviço de qualidade com preços muito mais acessíveis, porém, você deve ter pouca bagagem

Os sites E-dreams (Europa) e Cheap Tickets (EUA) são bem bacanas para pesquisar passagens aéreas baratas.

Se o seu roteiro de viagem inclui visitar várias cidades no exterior, economize nos deslocamentos fazendo uso do Stopover, parada no meio da viagem para que o passageiro possa passar um tempo em uma cidade de conexão, sem precisar de uma nova passagem. Ou, ainda, do Open Jaw, quando o passageiro compra um bilhete de ida e volta, mas não tem o retorno para a mesma cidade de origem ou quando a origem e o destino são de cidades diferentes, sem pagar nada a mais por isso.

Ah! Fique de olho também nas suas milhas. Voos da American Airlines podem render pontos no TAM Fidelidade e os voos da Delta e United podem aumentar o saldo no Smiles ou TudoAzul, respectivamente.

3) Economize na hospedagem

Hoje em dia está muito mais fácil pesquisar preços de hotel ao redor do mundo. São vários os sites de buscadores e comparadores de preços, como TripAdvisor, Trivago, Hotels.com, Booking etc. Aproveite a “mamata” para economizar.

Considere alugar um apartamento. Pode ser pelo AirBnB ou pelo Booking, que no ano passado montou uma área de aluguel de temporada (Dica: clique em “Apartamentos” no item “Tipo de propriedade”).

Mas, se você não abre mão de ficar em hotel, a primeira recomendação para economizar é abrir mão de marcas e redes conhecidas e pesquisar outras alternativas, especialmente em uma zona não-hoteleira. Só fique atento para não ter custos extras com grandes deslocamentos.

Já para os mais “desapegados” – sobretudo, se viajam sozinhos – uma boa opção são os albergues. O Hostel World é a melhor ferramenta para pesquisar esse tipo de hospedagem, mais econômica.

O importante é investir seu tempo pesquisando as opções de hospedagem mais adequadas ao seu bolso, pois esse é outro item de custo expressivo em uma viagem internacional.

4) Use transporte público

Em algumas cidades no exterior andar de taxi é caro. Para evitar gastar suas moedas estrangeiras com locomoção dê preferência ao transporte público. Metrôs e trens em muitas cidades funcionam muito bem e são mais econômicos.

Ainda pensando em economia, nos Estados Unidos você pode substituir o táxi pelo Lyf, aplicativo que conecta motoristas e passageiros (bem parecido com o Uber) e opera em 59 cidades norte-americanas.

5) Faça turismo sem (ou com pouca!) compras

Você é do tipo apaixonado (a) por compras? Tente ser seletivo e pesquise os preços dos itens da sua lista de desejos no Brasil. Afinal, as “comprinhas” no exterior podem comprometer o custo x benefício de sua viagem internacional.

Tenha em mente que renovar seu guarda-roupa (e o de toda família!) e sair comprando presentes, perfumes e dezenas de aparelhos eletrônicos pode limitar seus gastos com turismo, gastronomia e diversão.

Para quem vai para os Estados Unidos, uma boa dica é pesquisar o que precisa/deseja no site da Amazon. Você compra pelo site e manda entregar no hotel onde vai ficar hospedado. Os preços costumam ser bem atrativos e você ainda economiza tempo com deslocamento até a loja. Para quem busca aparelhos eletrônicos, o site Price Grabber costuma ter preços bem atrativos.

6) Compre moeda estrangeira em casa de câmbio

A opção que paga menos imposto é a compra de dólar em espécie é (IOF de 0,38%). Por outro lado, alocar parte de seus recursos em um cartão pré-pago internacional (Travel Money) te deixa mais protegido em caso de roubo ou perda, já que o pré-pago pode ser facilmente bloqueado e substituído de forma rápida e fácil, como abordamos nesse artigo.

É verdade que no pré-pago você paga a mesma alíquota de IOF dos cartões de crédito, mas consegue fugir do (geralmente alto) risco da variação cambial, somado aos 6,38% do IOF. Por isso, recomendamos evitar usar cartões de crédito, já que valerá a cotação do dólar do dia do pagamento da fatura do cartão.

Antes de comprar sua moeda estrangeira dedique um tempo a pesquisar as melhores opções e taxas em casas de câmbio, como a Vipitur.

E lembre-se: NUNCA compre moeda estrangeira das mãos de cambistas. Você corre um alto risco de descobrir que seu dinheiro, na verdade, é falso.

Boa viagem! 

Veja mais:  Saiba quais são os destinos onde sua moeda estrangeira rende mais.