Você provavelmente já viu na televisão ou em algum site de economia os diferentes tipos de cotação do dólar, por exemplo. Mas, tem ideia do que significa cada uma delas e como utilizar a cotação certa para a sua necessidade?
Muitas pessoas têm dúvidas sobre moedas estrangeiras, sobretudo sobre que tipo comprar: turismo ou comercial. Afinal, que tipo de moeda estrangeira comprar?
Nossa resposta é: depende.
É preciso saber a natureza da operação comercial a ser feita. Uma explicação simples é como se o comercial fosse o atacado e o turismo o varejo.
Vale dizer que outras moedas, como o euro, também seguem esses 3 tipos de cotações.
Entenda a diferença:
Moeda estrangeira que você usa para viajar, fazer compras e pagar suas despesas lá fora.
Essa categoria é sempre mais cara do que as outras por causa do seu alto custo de manuseio e do spread – a diferença entre o que é cobrado de você e o custo real da moeda.
Na hora de comprar euro, por exemplo, você precisa do dinheiro em espécie, que a casa de câmbio no seu bairro precisa ter para comercializar. Essa necessidade de ter o papel moeda torna a operação mais cara.
A moeda Turismo também é usada para a recarga de cartão pré-pago, pois envolve a conversão de moedas.
“Quando você compra dólar para viajar, sempre vai pagar a cotação do dólar turismo, que é um pouco mais alta do que o dólar comercial”
Opção usada para negociar contratos de importação e exportação de empresas brasileiras e estrangeiras. Também é usada para transferências financeiras e operações do governo, como as reservas internacionais de dólar.
A categoria envolve a movimentação de grandes somas de dinheiro a um custo baixo para ser operado, o que explica sua cotação mais baixa.
Quando você viaja e usa o cartão de crédito internacional, a cotação do dólar ou euro usada é a comercial. Isso acontece porque nem você, nem o banco ou a administradora do seu cartão precisam ter o dinheiro “em mãos” para pagar a fatura, o que diminui o custo.
A cotação do dólar comercial, por exemplo, é definida pelo mercado, embora o Banco Central costume intervir comprando ou vendendo moeda para evitar uma desvalorização (ou valorização, dependendo do caso) muito acentuada.
O dólar paralelo é um mercado “não oficial” da divisa norte-americana.
Antigamente era comum que os brasileiros utilizassem o dólar como uma forma de proteção contra os solavancos da economia e medidas do governo, como o confisco da poupança no início da década de 1990. “Assim, o dólar paralelo era usado mesmo como uma forma de proteção e não de especulação.
Hoje em dia, esse tipo de comportamento não é mais comum. Os negócios com dólar paralelo são feitos de maneira clandestina, sem reconhecimento pelo Banco Central. Por isso, efetuar transações através desse mercado pode acarretar penalidades.
Agora que você já sabe as diferenças entre os tipos de cotação, comece já a planejar sua viagem e a comprar suas moedas estrangeiras.
Para aproveitar oportunidades de economizar é preciso se preparar com antecedência, não importando para qual país você escolheu ir. Boas compras!
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